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terça-feira, 25 de março de 2008

AINDA O MAIO CULTURAL...

Na semana que passou o meu simples texto, no qual eu fiz uma simples análise à triste situação do Maio Cultural, deixou de ser um simples desabafo, e passou a ser uma petição.
Petição essa, que não tem dado muitos frutos. Pois se formos ver as assinaturas, apenas existem 10 assinaturas.
Mas existem coisas que devem ser esclarecidas relativamente à petição. Esta petição não é contra o Presidente da Junta, mas sim contra a maneira como está sendo organizado o Maio Cultural. Já ouvi muitas teorias, e muitas interpretações daquilo que escrevi... mas garanto a todos que a mim só é válido aquilo que eu escrevo.
Já ouvi dizer que escrevi aquele desabafo por interesse de protagonismo. Falso. Se eu quisesse protagonismo, existem muitas coisas em Nespereira por onde se pode pegar protagonismo, e além do mais, acho que não necessito de mais protagonismo do que aquele que possuo, nas funções que exerço.
Já ouvi dizer que escrevi aquilo por "ressentimento". Falso, mas com um certo fundo de verdade. Quando a Direcção de uma associação (a Casa do Povo de Nespereira) me convida para produzir uma peça teatral para o Maio Cultural, e eu escrevi a peça, escolhi actores, fiz guião técnico, e de um momento para o outro, porque querem trazer uma tuna em nome da Casa do Povo de Nespereira, deixa de haver importância naquilo que trabalhamos? Deixa de ser necessário a realização do teatro? Porque num dia não podia contar com os actores, e se pediu um adiamento do programa inicial da Casa do Povo, e recusou? Porque se recusou a falar comigo, que estava disposto a ajudar- alegando que apenas falava com os Presidentes das Associações- e vai pedir ajuda à particulares, para um simples Jogo de Malha? Existem aqui algumas contradições que não consigo compreender.
Já me vieram dizer que escrevi isto "por encomenda". Falso. Apenas exprimo a minha simples opinião. E tenho muito orgulho nisso. Porque é sinal de que, se falam é porque leem a minha "vagabunda" opinião. Acusam- me, no entanto, de que outros, que não tem coragem para dizer, vem-me falar, para eu escrever. Nunca fui "menino de recados".
Já me disseram que escrevi isto no "timing errado". Verdade. Agora é muito tarde para tentar salvar o Maio Cultural de 2008, mas pelo menos, serve para alertar as consciências sobre o assunto, e talvez programar com mais antecedência o Maio Cultural.
Já ouvi também dizer, que foi redigido "por politiquice". Falso. Nada tenho a haver com política. Sou a favor de quem trabalha. Não tenho partido. Sou isento nessas coisas. Se alguém quiser usar o meu simples desabafo como arma política, isso nada tem a haver comigo.
Mas, por aquilo que eu sei e está no dicionário cultura é " s. f., desenvolvimento intelectual, saber;utilização industrial de certos produtos naturais;estudo, elegância;esmero;conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores morais e materiais, característicos de uma sociedade;civilização". Não vejo desenvolvimento intelectual nenhum... apenas uma mera estagnação relativamente à essse aspecto. A nível dos padrões de comportamento, também não evoluímos, mas estamos a demonstrar o que Nespereira é nesse momento... uma vila- fantasma!
Agora é a minha vez de defender a minha honra. Durante estes dias, ouvi muitas opiniões, discuti imenso, e respeitei todas as teses que me foram dirigidas.
Só que, é bem melhor falar no café, nas costas dos outros, do que assumir publicamente uma opinião. Teve muita gente, que estou farto de os ouvir repetitivamente "o Maio Cultural não está a prestar!", "o Maio Cultural está repetitivo!", e outras frases menos bonitas, que agora, ou por cobardia, ou comodismo, resolveram enfiar- se dentro de uma concha, e até nem ligam para o Maio Cultural. Não estou criticando ninguém, apenas alertando para o perigo que a nossa sociedade é. Perigo porque, falar e apoiar é fácil. Trabalhar é que é dificil, não é?
Pelo menos, espero que o texto anterior tenha servido para algo, e adorava ver um Maio Cultural de jeito em Nespereira. Era uma maneira de me calarem e de fazerem a população de Nespereira mais feliz e mais culta realmente. Porque a repetitividade não é cultura. Repetitividade é falta de criatividade.

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