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quarta-feira, 11 de junho de 2008

EUROPA A FERRO E FOGO, E O PAÍS A CAMINHAR PARA UM ABISMO!

Neste momento, Portugal encontra- se num estado lastimável, a nível social!
Portugal habituou-se a viver desde os primórdios do Governo de Cavaco Silva, a um nível de vida europeu elevado, devido aos altos subsídios que nos eram facultados pela- então, na altura- Comunidade Económica Européia. Subsidios, que eram supostos serem incentivos financeiros ao desenvolvimento económico e financeiro do país, mas que uma grande parte dos portugueses preferiram aderir, e "desvia-los" para os seus bolsos particulares, a fim de poderem aproveitar-se desse dinheiro para aumentar o seu nível de vida.
Após vários anos de incentivos atrás de incentivos, Portugal começou a criar uma classe média alta, não derivada dos seus ganhos industriais, mas sim dos luxos a que esse mesmo encaixe financeiro estavam a dar. Carros de topo de gama, altos empréstimos, para grandes construções, e luxuosidades que o tempo permitia.
E esse mesmo tempo foi passando, e na altura que António Guterres, pegou no país, ainda conseguiu "camuflar" o desastre que se previa em Portugal. A validade entre a União Européia e Portugal sobre os acordos financeiros, estava se esgotando, e Portugal encontrava-se numa situação muito débil economicamente. Até aqui, apenas economistas e os membros do Governo, tinham a noção do estado do País.
E a classe média continuava a aumentar o seu nível de vida, adquirindo os grandes avanços de tecnologia, como telemóveis, computadores; a entregar quase tudo à banca, para adquirir empréstimos, para poderem viver luxuosamente.
Quando António Guterres desfez o seu Governo, e Durão Barroso o sucedeu, todos nos lembramos do célebre bordão do ex- primeiro ministro: " O País está de tanga!". E que tanga!
A partir daqui, todos os Governos tentaram equilibrar a economia de Portugal, mas constatou- se também que, além de viverem luxuosamente, para o Estado, Portugal era miserável! 60 % da população portuguesa, faz fuga ao fisco, e vivem de subsidios sociais, "arrancando" ao Estado, uns míseros milhões de euros, como se fossem mendigos! Mas são mendigos, que andam de Mercedes, tem 3 telemóveis, só andam com roupa de marca, e outras coisas mais. Este é o Portugal actual!
Mas prevê-se em Portugal, uma série crise social, que se aproxima, de forma lenta, mas que irá ser mortífera para muitos.
A sociedade actualmente, está descontente com o Governo, e manifesta-se, das mais variadas formas. Claro, que "picada" também pelos Sindicatos, e pela maior parte da oposição. São professores que se juntam, motoristas de camiões que bloqueiam as estradas, são os boicotes às gasolineiras, funcionários públicos que se manifestam.
O final disto só poderá ser um. Um grande conflito, que irá começar nas grandes cidades, e se desenvolverá por Portugal inteiro.
Nesta altura, Portugal não precisa de um primeiro ministro, pois actualmente, a sociedade olha para a classe politica com uma descrença total, e sabendo que independentemente do partido que estiver no poder, todos farão o mesmo, pois a classe politica é uma classe de "lobbies" e interesses, completamente elitistas. Portugal necessita sim, neste momento é de um Messias!
Assim como os judeus se virão condenados ao exílio eterno no Egipto, surgiu Moisés. Assim como as tribos árabes se viam condenadas à uma eterna guerra, surgiu Maomé. E nesta altura é disso que nós precisariamos.
Portugal também está condenado, assim como no século XIII, houve o célebre Exôdo Rural; nós estamos condenados à um Exôdo Urbano.
Todos sabemos que o custo de vida na cidade é maior que no campo. Com toda a crise financeira que basta vermos nos nossos bolsos, a vida na cidade tornará- se insuportável, além de que o nível de criminalidade aumentará de forma abismal, e o governo não terá maneira de aumentar os seus contingentes, derivado aos célebres e tão falados Orçamentos de Estado.
Assim, o desemprego aumentará nas cidades, provocando a já dita criminalidade. E a "mentalidade carioca"- como eu chamo!- se apossará dos portugueses! Ou seja, o crime deixará de ser um acto de aproveitamento da ingenuidade, ou do descuido de muitos, mas passará a ser um acto de sobrevivência! Sublinho, que o crime não compensa!
E com essa constatação, veremos, muitos cidadãos, saírem das grandes cidades, e voltarem para as terras de seus pais, ou seus avós. Regredindo no tempo, voltaremos a semear e a colher os nossos alimentos, para não morrermos à fome, nem dependentes dos altos preços, que a crise dos alimentos nos fará passar.
Não acredito, que Portugal consiga se equilibrar muito em breve... pelo contrário, acredito mais rápido em Portugal ser campeão mundial de râguebi, que no equilibrio económico e duradouro de Portugal, em breve!

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